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terça-feira, 29 de junho de 2010

Mercado de tintas dobra previsão de vendas para 2010

SÃO PAULO 17/06/2010

A Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) elevou a projeção de crescimento nas vendas de tintas no ano para 7,3%, ante previsão inicial de 3,5%. A instituição atribui a nova previsão às fortes vendas e às boas perspectivas para o segmento de tintas imobiliárias, automotivas (originais e de repintura) e para outros tipos de tintas industriais.
No primeiro semestre, as vendas do setor cresceram 15% em relação ao mesmo período de 2009, desempenho favorecido pela recuperação da economia e pela recomposição dos estoques no varejo.

As tintas imobiliárias, acompanhando o setor de construção civil, mantêm ritmo forte de vendas e a perspectiva de incremento de 8% nas vendas em 2010.

No ano passado, o índice ficou em apenas 0,7%. "A maior oferta de crédito, a expansão dos prazos de pagamento, o aumento da renda e a redução do desemprego contribuem para estimular a construção habitacional e as reformas", explicou o novo presidente do Conselho Diretivo da Abrafati, Antonio Carlos de Oliveira. Ele também destaca o aumento de crédito para financiamento de imóveis habitacionais e programas de incentivo do governo para construção de moradias, como o programa Minha Casa Minha Vida.

A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos no ano passado impulsionou as vendas de tintas automotivas originais e a tendência é de crescimento de 7% neste segmento, que deve alcançar o maior volume da história. Para as tintas de repintura automotiva, a previsão de crescimento também é da ordem de 7%.

Já para as tintas industriais e de manutenção, a previsão para 2010 é um pouco menor, estimada em 4%. Segundo Oliveira, alguns subsegmentos ainda sentem dificuldade, especialmente por conta da retração das exportações.

Por outro lado, projetos ligados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) devem ajudar as vendas de setores ligados à infraestrutura e energia. O executivo também citou o maior poder de compra das classes C, D e E, que, aliado a isenções de impostos, tem elevado a demanda por
bens de consumo como fogões, refrigeradores, computadores e móveis.

Fonte: http://oglobo.globo.com/

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